Covid-19: dicas de como se proteger em um evento social

Covid-19: dicas de como se proteger em um evento social

A pandemia da Covid-19 está durando muito mais tempo do que imaginávamos. Após um período de quarentena, apesar das contínuas recomendações de isolamento social, muitas pessoas começaram a flexibilizar mais a sua rotina. Encontros familiares, com amigos, empresas retornaram ao trabalho presencial, viagens e até encontros em festas e barzinhos.

O problema disso tudo é que o coronavírus ainda está circulando por aí, com diferentes variações. É preciso tomar muito cuidado com essas atividades que, apesar de básicas e aparentemente inofensivas, podem acabar contaminando você ou a sua família. Pensando nessas situações, a Universidade de Oxford na Inglaterra e o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) nos Estados Unidos, fizeram um estudo calculando qual o risco de contágio da Covid-19 durante esses encontros com amigos e familiares.

Neste artigo você vai poder ver qual evento social oferece mais risco de contaminação e quais cuidados e precauções você deve tomar para se proteger nessas situações.

Covid-19: como se proteger em um evento social

O coronavírus chegou no Brasil há quase um ano. Desde então temos visto campanhas e recebido recomendações para manter o isolamento social como forma de prevenção e diminuição do contágio. Mas após quase um ano, está cada vez mais difícil se manter continuamente atento e isolado por meses e a tendência é que as pessoas passem a flexibilizar sua rotina cada vez mais.

Como essa situação vem se tornando cada vez mais frequente, é importante avaliarmos os riscos que esses encontros sociais podem ter e como continuar se prevenindo mesmo com a flexibilização do isolamento. A Universidade de Oxford e o MIT realizaram uma pesquisa para nos ajudar a avaliar esses riscos. Apesar de ser muito difícil obter dados exatos nesses casos, pois os riscos são determinados por vários fatores e possuem suas particularidades, os pesquisadores nos dão uma base de como se comportar em cada evento e quais possuem maior risco de infecção e de avaliar o risco.

Hoje se sabe que apesar de não ser tão contagioso, o coronavírus é transmitido principalmente por contágio por aerossóis, que são partículas minúsculas que ao serem exaladas por uma pessoa com o vírus, permanecem suspensas no ar por um longo período. Esse tipo de contágio associado a outras variáveis deve ser levado em conta ao avaliar o risco de comparecer a algum evento social. Veja na tabela abaixo como se proteger da Covid-19 em um evento social.

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Em quais fatores devemos prestar atenção para se proteger da Covid-19?

Tempo, ventilação e distância. Para realizar o estudo, os pesquisadores avaliaram vários fatores como tempo de exposição, uso e tipo de máscara, tipo de ambiente, distanciamento, circulação de ar e tipo de evento social. A combinação de alguns ou de todos os fatores nos dão um panorama do nível de risco que estamos correndo ao nos expor a uma determinada situação.

Distanciamento

A primeira coisa que nos chama atenção é sobre a recomendação de manter uma distância de pelo menos dois metros de outra pessoa, recomendação amplamente difundida pelas autoridades de saúde durante toda a pandemia. A cientista Lydia Bourouiba, diretora do Laboratório de Dinâmica de Fluidos na Transmissão de Doenças do MIT e uma das autoras do estudo, disse à BBC News que essa recomendação é um tanto simplista. Ela disse que esse tipo de recomendação se baseia em estudos do século 19 sobre a disseminação de vírus a partir de tosses, espirros e da fala. Recentemente os cientistas descobriram que dependendo da situação, as gotículas com o vírus podem ser disseminadas até de 6 a 8 metros de distância. 

Nesse caso, é importante ressaltar que a recomendação de distanciamento de dois metros não deve ser ignorada, mas ter em mente que essa medida não é a solução final e única. Ele é o distanciamento mínimo e não o máximo.

Tempo

O que seria um tempo curto ou um tempo longo de exposição? O tempo, por si só, já é difícil de definir, ainda mais nessa situação. Os cientistas ainda não entraram em consenso do que seria um tempo longo ou um tempo curto de exposição, já que essa resposta está atrelada a outros fatores. Alguns órgãos de saúde têm definido um tempo curto de exposição entre 10 e 15 minutos, mas como não há dados científicos para dar embasamento a esses dados, os cientistas preferiram não incluir essa variantes no estudo. Mas sim, esse é um fator que influencia e muito o risco de infecção.

Ventilação

A ventilação é outro fator fundamental quando estamos falando de infecção por Covid-19. Ao contrário do que pensávamos, estar em um ambiente ventilado não garante a sua segurança. Nesse caso é importante analisar o tipo de circulação de ar, a quantidade de pessoas, o tipo de ar que está circulando no local.

Ventiladores e ar-condicionados dão a sensação de que o ar está circulando e sendo renovado, quando na verdade o ar velho só está se movendo pelo ambiente. A circulação de ar necessária é de ar limpo, renovado e livre de partículas expelidas por outras pessoas. Para isso é importante avaliar se é necessário algum tipo de readaptação ou reforma do ambiente para garantir que a circulação do ar seja efetiva. 

Também é preciso prestar atenção se a entrada e saída de ar, como as janelas de um restaurante por exemplo, não estão colocadas ao lado de alguma mesa. Nesse caso, o ar já entraria no local “sujo”, pois passou por uma mesa cheia de pessoas, que respiraram, falaram e deixaram suas gotículas ali, e então circulou por outras pessoas.

Outro ponto a ser avaliado é a quantidade de pessoas presente no local. Uma só pessoa requer de 10 a 15 litros de ar limpo por segundo. Apesar de ser algo difícil de se calcular, sabendo disso, é mais fácil de se definir a lotação daquele lugar em um período de pandemia.

A pandemia de Covid-19 no Brasil e a flexibilização do isolamento social

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil atualmente tem quase 9 milhões de casos de infecção por Covid-19 confirmados e mais de 219 mil mortos em todo o país. Após um período de estabilização, esse número cresceu consideravelmente depois das festas de fim ano, onde as recomendações de isolamento social foram amplamente desrespeitadas. Em Manaus, por exemplo, pudemos ver o colapso do sistema de saúde com a falta de oxigênio para os pacientes.

Mesmo diante desse cenário, as pessoas continuam a flexibilizar o isolamento social e a presença em eventos. Um pesquisa feita em 2020 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o PNAD Covid-19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), estimou que em setembro o número de pessoas rigorosamente isoladas caiu cerca de 2 milhões, enquanto cerca 2,5 reduziram o contato mas continuaram saindo e recebendo visitas.

Assim, cerca de 83 milhões de brasileiros têm comportamento flexível em relação ao isolamento social durante a pandemia de Covid-19. Por isso é tão importante continuar atento às formas de contágio e avaliar os ambientes escolhidos para frequentar levando em conta tudo isso que vimos durante esse artigo. 

Algumas coisas já viraram rotina após quase um ano de pandemia, como o uso da máscara e a higienização constante das mãos. Sempre lembrando que para a higienização das mãos, o HigiBlock. é muito mais eficiente que o álcool gel 70% e mata o coronavírus em 1 segundo.

Covid-19: O Brasil em fase vermelha novamente

As festas de fim de ano causaram um grande aumento no número de casos no país. Nas últimas semanas o número de casos confirmados e de mortes saltou no país e muitos estados voltaram à fase vermelha de isolamento para conter o avanço do vírus. 

A fase vermelha significa que somente os serviços essenciais como transporte, saúde, alimentação, segurança e abastecimento poderão funcionar. Os serviços considerados não essenciais serão fechados ou funcionarão com o tempo reduzido. Essas medidas são tomadas tendo em mente que o vírus tem uma circulação muito alta no momento, por isso, a nossa dica é: ao sair de casa, se cuide!

Referências: 

https://www.bbc.com/portuguese/geral-54442075

https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55581800

https://covid19.ibge.gov.br/pnad-covid/

https://covid.saude.gov.br/

https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-10-26/uma-sala-de-estar-um-bar-e-uma-sala-de-aula-assim-o-coronavirus-e-transmitido-pelo-ar.html



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